No meu player

Hoje em dia tudo parece grandioso. Do tempo que passa ao toque de caixa à tecnologia nos levando, cada vez mais, aonde jamais imaginamos chegar.

Na música não é diferente. Por aí nascem bandas a cada segundo, cada uma com uma proposta dita original, mas que quase sempre é apenas repetição. Muitas delas são apenas uma colagem pobre do que consideramos boa música.

É difícil não olhar para trás, revisitar grandes artistas que já estão nos palcos há décadas, ou desejar que a criatividade do Led Zeppelin, as melodias belíssimas de Elton John, o swing de Jackson do Pandeiro, a irreverência dos Mutantes voltem ao cenário musical.

Ok, tudo muda com o tempo, mas isso não significa que o que é bom deve ser deixado de lado. Também não digo aqui que não há artistas tão bons quanto os que já frequentam nossos players desde sempre. Na verdade, digo o contrário... Há muita boa música sendo feita. O que precisamos é atentar a ela.

Abaixo, alguns dos artistas que andam frequentando o meu player.

ÉLIO CAMALLE
Compositor que não teme os temas, e sendo assim, consegue criar canções inusitadas e belíssimas. Intérprete de voz marcante e violonista talentoso, tem nos ritmos brasileiros um dos mais importantes veios para sua criação, dando vida a obras que dizem poeticamente a miséria e a grandiosidade humana, assim como remetem às sutilezas que a tornam tão atraente aos olhos e à alma do artista.

 

STAND 

Banda irlandesa, formada por colegas de escola. Há anos na estrada, vem lançando discos muito bons, com composições com instrumental criativo e bem executado, e letras bem escritas. São ótimos músicos criando grandes canções com belos arranjos vocais.


KLÉBER ALBUQUERQUE

Da safra de compositores que sabe muito bem conciliar música e poesia, criando um repertório que trafega tranquilamente pela diversidade de estilos, mas sempre mantendo uma linha que liga a sua obra de forma harmoniosa. Também cantor e violonista, destaca-se como um artista que, no palco, transforma a música em uma experiência sonora e visual, imprimindo nela a sua identidade.

 

J MINUS Banda americana e se considera o independente do independente. Se ela o é ou não, não me cabe julgar. O que sei é que Dylan Fant, o letrista da banda, é muito talentoso no que faz, e os arranjos das músicas são realmente diferentes, e de uma maneira muito positiva. A banda tem ótimas baladas.


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