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Mostrando postagens de agosto, 2010

Tinha que ser você

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Este é um filme que se aproxima da realidade de muitos que acreditam que já tiveram a chance de amar e ser amado, agora é levar a vida. Joel Hopkins, o diretor, acredita que é muito mais fácil fazer um filme sobre o romance entre dois jovens, no ápice do apaixonamento, lindos, repletos de esperanças, do que falar de amor quando já se passou dos quarenta, a mortalidade é altamente questionada, e há ex-esposa, filhos, ou um histórico familiar onde constam os atributos de uma solterice melancólica. Sendo assim, Tinha que ser você  (Last Chance Harvey - 2009) é um filme com uma trama que pede muito mais esforço para ser contada com originalidade. Emma Thompson adorou trabalhar com Dustin Hoffman em Mais estranho que a ficção  (Stranger than fiction – 2006), mas a participação dele foi pequena, e ela desejava um novo projeto, no qual eles pudessem interagir e construir uma história. As diferenças entre os personagens de Emma e Dustin são tantas, físicas e sociais. Porém, qu

STOMP | Altamente recomendável

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O ritmo tem seus mistérios, e desvendá-los é o que nos faz compreender a sua importância. Há ritmo em tudo o que fazemos, mesmo quando ele não é o ‘ritmo solicitado, correto’. Dizem alguns que o ritmo da vida tem de ser cadenciado, enquanto outros acham mesmo que ele deve ser frenético. No meio-termo, o ritmo tempera os passos dos sambistas, faz roqueiros balançarem as cabeleiras, torna peculiar a forma como cada um de nós diz cada palavra, até elas formarem frases, diálogos. No mais profundo significado, é ele que nos mantém vivos, o coração no tempo do sentimento. Domingo passado, assisti a um espetáculo que me fez repensar o ritmo, isso porque, durante a apresentação, era quase possível enxergá-lo como integrante do grupo que estava no palco. Foi a primeira vez que assisti a um show do Stomp. Logo que entrei no Credicard Hall, aqui em São Paulo, meus olhos se encheram de curiosidade sobre o cenário. Eu já conhecia a história do Stomp, assistira alguns vídeos, mas não há o que nos